Camiseta de banda

Ah, elas são polêmicas… mas são demais, também. É por isso que todo mundo usa, acredito.

Camisetas de banda! Quem nunca teve ou tem uma? E, vou mais além, quem nunca não quis ter? Ok, em tempos em que Jack Daniels virou estampa para tudo – até para quem não aprecia – talvez pareça desatualizado falar de camiseta de banda. Mas elas, sim, são eternas.

Eu tenho a minha. Do Kiss! Se eu curto a banda? Não, nem um pouco. E eis aí a polêmica instaurada.

Usar a camiseta de uma banda que você não gosta ou que curte mais ou menos era, antes, uma ofensa pública aos verdadeiros fãs. Até hoje tem quem se importe com o fato de um poser qualquer colocar no peito a imagem ou logo de sua banda preferida.

Entretanto, algo deve ser levado em consideração. Quem disse que é preciso ser fã para vestir a camisa? Bom, quando comprei minha camisa não pediram para eu provar nada: cantar trecho de música, falar nome do último álbum, os integrantes, mostrar ingresso do último show, nada. E sabe por quê? Porque é só uma camisa. Sem mais. No problem.

Comprei minha camisa rock’n roll porque achei bonita. Como comprei todas as outras pelo simples fato de ser esteticamente agradável aos MEUS olhos. Mas, claro, ando com ela por aí com a consciência de que toda roupa diz um pouco sobre você. no meu caso – embora já tenham me perguntado se eu curto a banda – parece muito claro que eu não sou um fã. Nem mesmo dos mais tímidos ou posers.

Há como diferenciar, acredito, seja pela postura seja pelos acessórios que ornam a camiseta, um fã verdadeiro de um não-fã. Então não há problema. O que rege, aqui, toda intenção é o estilo. A camiseta é bonita, dá pra montar um look bacana e… voilá.

É ó o que a maioria das pessoas quer! Sem ofensa.

A nova vibe rock da Chilli Beans

Eu tinha falado, já, sobre a última coleção rock da Chilli Beans… Era a Rockfellas. Quer dizer, era não, ainda é! Dá para comprar os modelos ainda. Falei um pouco da coleção aqui.

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Mas nessa última semana a marca já se apressou em ampliar seu leque de inspirações pop e dessa vez foi para o clássico dos clássicos. BEATLES! Pois é, inspirando-se em músicas antológicas e diferentes épocas da famosa banda inglesa a Chilli Beans agora traz uma coleção completa de óculos e relógios que, com certeza, vai te fazer ter alguns MUST HAVE.

Bem colorida e diversa, a coleção não vai impressionar e enlouquecer apenas os amantes da banda ou do rock. Não, há modelos que vão desde o aviador até o gatinho e servirá a gregos e troianos. Com cores, inscrições e diferentes materiais e estilos a coleção é de pirar! Os preços continuam naquela ótima média da marca, o que me parece bastante democrático.

P.S.: A coleção está tão incrível que pela primeira vez me fez prestar mais atenção nos relógios – que não uso – do que nos óculos – pelos quais sou um viciado convicto. Confere aí:

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Outfit do dia: o “roqueiro” das galáxias

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Que preto valoriza e emagrece todo mundo sabe. E que em plena segunda-feira tudo o que agente mais necessita é desse combo, ninguém duvida também. Então o outfit do dia de hoje é bastante simples. Só que nem tanto!

Primeiro há o moletom (I’M A DREAMER) com estampa de galáxia que, se isto fosse uma tatuagem, nós chamaríamos de ponto de luz. E a partir dessa peça, aliás, que orbitam todas as outras. Ou seja: a escolha de uma peça é que determina a opção pelas demais. Então, considerando que o moletom se trata de uma peça que chama muita atenção e tem cores diversas e vibrantes, optei pelo preto para emoldurar a peça.

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Mas nem todo preto é básico! (e por que deveria??) A jaqueta é de couro e tem zíperes e costuras que não a tiram do lugar comum mas também não a enquadram no simples. A calça é jeans com stretch num tom indeciso de azul super-escuro e preto. E o tênis é da linha rubber da Converse, que nada mais é do que feito de borracha, mas tem um aspecto muito semelhante ao do couro sintético.

Por fim, o outfit é finalizado com o já consagrado óculos Clubmaster, que dispensa comentário e\ou apresentação. Melhor modelo da marca! (na minha opinião e para meu rosto). Fim 🙂

Detalhes:

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Moletom: Alliexpress | Jaqueta: Hering | Calça Pool: Riachuelo |Tênis: Converse All Star | Óculos: Ray-ban | Livro: Intrínseca

Resenha: A música que mudou minha vida, Robin Benway

Definitivamente esse não é só um livro jovem para jovens. Essa é, digamos assim, uma autobiografia da garota que tanto eu quanto vocês deveríamos saber quem é. O nome dela? Audrey Cuttler. Aquela da música, lembram?

Não lembram? Então é hora de ler!

Assim é ‘A música que mudou minha vida’ (título longo, eu sei, mas absolutamente apropriado), nos deixa já no primeiro capítulo com a sensação de que deveríamos ter ouvido falar antes da história. De um modo geral, Audrey nos transforma em ouvintes da sua história de fama instantânea e de algumas confusões. E pode acreditar, por várias vezes ela se comunica, considera a hipótese de formar uma amizade e até nos faz crer que deveríamos mesmo já ter alguma ideia sobre aquilo que nos diz.

É uma ficção com ares de não ficção, entende? Algo não totalmente brilhante, mas plausível. Aliás, brilhantismo não é o que se pode esperar deste livro. Como provavelmente é sua história, era a de Audrey, e isso significa nada de sobrenatural, aventura impossível, coragem absurda, futurismo e nem nada do tipo. A história brilha por ser possível e divertida apesar das normalidades. Claro que há um acontecimento especial que norteia todas as páginas e capítulos seguintes, mas esse seguimento não está repleto de loucuras e coisas improváveis que divertiriam e distanciariam o enredo da realidade. Pelo contrário, as confusões são bem justificadas e não são previsíveis, a história é limitadamente comum sem ser clichê e tudo mais que poderia ser de um jeito acaba sendo de outro.

É inevitável não querer adivinhar os acontecimentos de um livro e, sinceramente, eu tentei com este e errei diversas vezes. Como eu disse, não há nada exatamente que possa tirar o fôlego de alguém, mas há muitas expectativas e o melhor… nem todas elas são deixadas para o final.

Destaco como pontos altos o riso que provoca, o gosto ácido de ironia e sarcasmo, as cenas de amizade e amor, as normalidades de uma vida normal sendo apresentadas como especiais sem que nada sobre isso esteja explícito. E a música. É um livro – logicamente – bem musical e cheio de referências pop (e quando digo isso, não é sobre o gênero musical, já que no livro o que prevalece é o rock).

Mas como pontos baixos, destaco alguns personagens sem função (se forem inteligentes e lerem esse livro, saberão quem são) além da carência de característica física em algum deles, uma única promessa de algo que até o final não se cumpre e, como não poderia deixar de ser, a falta de mais páginas no último capítulo.
Contudo, o final não decepciona, só merecia mais palavras (eu acho).

‘A música que mudou minha vida’ é recomendável: pra quem aprecia livros jovens e não sobrenaturais, pra quem ama linguagem despojada e qualidade narrativa ao mesmo tempo, pra quem duvida que uma vida normal possa ser divertida; pra quem gosta de música alta e, é claro, curte leitura divertida.

Certamente esse livro não vai mudar sua vida, mas vai torná-la mais divertida enquanto houver páginas no caminho!

P.S.: 4 estrelas!