Ah, elas são polêmicas… mas são demais, também. É por isso que todo mundo usa, acredito.
Camisetas de banda! Quem nunca teve ou tem uma? E, vou mais além, quem nunca não quis ter? Ok, em tempos em que Jack Daniels virou estampa para tudo – até para quem não aprecia – talvez pareça desatualizado falar de camiseta de banda. Mas elas, sim, são eternas.
Eu tenho a minha. Do Kiss! Se eu curto a banda? Não, nem um pouco. E eis aí a polêmica instaurada.
Usar a camiseta de uma banda que você não gosta ou que curte mais ou menos era, antes, uma ofensa pública aos verdadeiros fãs. Até hoje tem quem se importe com o fato de um poser qualquer colocar no peito a imagem ou logo de sua banda preferida.
Entretanto, algo deve ser levado em consideração. Quem disse que é preciso ser fã para vestir a camisa? Bom, quando comprei minha camisa não pediram para eu provar nada: cantar trecho de música, falar nome do último álbum, os integrantes, mostrar ingresso do último show, nada. E sabe por quê? Porque é só uma camisa. Sem mais. No problem.
Comprei minha camisa rock’n roll porque achei bonita. Como comprei todas as outras pelo simples fato de ser esteticamente agradável aos MEUS olhos. Mas, claro, ando com ela por aí com a consciência de que toda roupa diz um pouco sobre você. no meu caso – embora já tenham me perguntado se eu curto a banda – parece muito claro que eu não sou um fã. Nem mesmo dos mais tímidos ou posers.
Há como diferenciar, acredito, seja pela postura seja pelos acessórios que ornam a camiseta, um fã verdadeiro de um não-fã. Então não há problema. O que rege, aqui, toda intenção é o estilo. A camiseta é bonita, dá pra montar um look bacana e… voilá.
É ó o que a maioria das pessoas quer! Sem ofensa.