Resenha – A mediadora (1), Meg Cabot

A-MediadoraSinceramente eu não entendo muito bem porque as pessoas caem de amor pela Suze! Claro, ela é adorável e espirituosa, mas não há muito que se justificar porque as pessoas se apaixonam.

Este primeiro livro (que é sobre o qual posso dizer) não tem momentos sem graça e não fica devendo na ação a que se propõe. Ele é sobre uma menina que pode ver fantasmas e tudo mais? É, e os fantasmas estão lá aprontando e divertindo (dependendo do caso), e não há mais que dizer do que isso.

A mediadora combina com um desses filmes da Disney que logo passam na Seção da Tarde. É leve, é raso, é juvenil. Pronto. Sem mais. O livro consegue sem ainda mais despretensioso que os chick-lits, porque nesses último gênero sempre tem algo sobre sentimentos e encontrar um amor… mas no primeiro livro da Meg não tem isso. E nem é a proposta, também! SEI DISSO!

Diria que o livro mais distrai do que diverte. E as coisas lentas como acontecem claro que te impulsionam para o próximo porque é bem evidente o que vai acontecer com a Suze e o Jesse. Eles formam um casal fofo, mas eu não torceria pelo casamento deles, sabe como é? Tipo esses casais que a gente conhece, acha que combina, acha bonitinho, mas é só. É só.

A mediadora é recomendável para: quem é mais jovem, quem goste de fantasmas de toda sorte e tipo, quem não tenha grandes metas com a leitura e quem busca algo bem leve.

Entre uma manhã chata e uma noite sem planos, você pode mediar sua própria distração! Só não mergulhe tão fundo, a obra é rasa!Sinceramente eu não entendo muito bem porque as pessoas caem de amor pela Suze! Claro, ela é adorável e espirituosa, mas não há muito que se justificar porque as pessoas se apaixonam.

Este primeiro livro (que é sobre o qual posso dizer) não tem momentos sem graça e não fica devendo na ação a que se propõe. Ele é sobre uma menina que pode ver fantasmas e tudo mais? É, e os fantasmas estão lá aprontando e divertindo (dependendo do caso), e não há mais que dizer do que isso.

A mediadora combina com um desses filmes da Disney que logo passam na Seção da Tarde. É leve, é raso, é juvenil. Pronto. Sem mais. O livro consegue sem ainda mais despretensioso que os chick-lits, porque nesses último gênero sempre tem algo sobre sentimentos e encontrar um amor… mas no primeiro livro da Meg não tem isso. E nem é a proposta, também! SEI DISSO!

Diria que o livro mais distrai do que diverte. E as coisas lentas como acontecem claro que te impulsionam para o próximo porque é bem evidente o que vai acontecer com a Suze e o Jesse. Eles formam um casal fofo, mas eu não torceria pelo casamento deles, sabe como é? Tipo esses casais que a gente conhece, acha que combina, acha bonitinho, mas é só. É só.

A mediadora é recomendável para: quem é mais jovem, quem goste de fantasmas de toda sorte e tipo, quem não tenha grandes metas com a leitura e quem busca algo bem leve.

Entre uma manhã chata e uma noite sem planos, você pode mediar sua própria distração! Só não mergulhe tão fundo, a obra é rasa!

P.S.: 3 estrelas

Resenha: A música que mudou minha vida, Robin Benway

Definitivamente esse não é só um livro jovem para jovens. Essa é, digamos assim, uma autobiografia da garota que tanto eu quanto vocês deveríamos saber quem é. O nome dela? Audrey Cuttler. Aquela da música, lembram?

Não lembram? Então é hora de ler!

Assim é ‘A música que mudou minha vida’ (título longo, eu sei, mas absolutamente apropriado), nos deixa já no primeiro capítulo com a sensação de que deveríamos ter ouvido falar antes da história. De um modo geral, Audrey nos transforma em ouvintes da sua história de fama instantânea e de algumas confusões. E pode acreditar, por várias vezes ela se comunica, considera a hipótese de formar uma amizade e até nos faz crer que deveríamos mesmo já ter alguma ideia sobre aquilo que nos diz.

É uma ficção com ares de não ficção, entende? Algo não totalmente brilhante, mas plausível. Aliás, brilhantismo não é o que se pode esperar deste livro. Como provavelmente é sua história, era a de Audrey, e isso significa nada de sobrenatural, aventura impossível, coragem absurda, futurismo e nem nada do tipo. A história brilha por ser possível e divertida apesar das normalidades. Claro que há um acontecimento especial que norteia todas as páginas e capítulos seguintes, mas esse seguimento não está repleto de loucuras e coisas improváveis que divertiriam e distanciariam o enredo da realidade. Pelo contrário, as confusões são bem justificadas e não são previsíveis, a história é limitadamente comum sem ser clichê e tudo mais que poderia ser de um jeito acaba sendo de outro.

É inevitável não querer adivinhar os acontecimentos de um livro e, sinceramente, eu tentei com este e errei diversas vezes. Como eu disse, não há nada exatamente que possa tirar o fôlego de alguém, mas há muitas expectativas e o melhor… nem todas elas são deixadas para o final.

Destaco como pontos altos o riso que provoca, o gosto ácido de ironia e sarcasmo, as cenas de amizade e amor, as normalidades de uma vida normal sendo apresentadas como especiais sem que nada sobre isso esteja explícito. E a música. É um livro – logicamente – bem musical e cheio de referências pop (e quando digo isso, não é sobre o gênero musical, já que no livro o que prevalece é o rock).

Mas como pontos baixos, destaco alguns personagens sem função (se forem inteligentes e lerem esse livro, saberão quem são) além da carência de característica física em algum deles, uma única promessa de algo que até o final não se cumpre e, como não poderia deixar de ser, a falta de mais páginas no último capítulo.
Contudo, o final não decepciona, só merecia mais palavras (eu acho).

‘A música que mudou minha vida’ é recomendável: pra quem aprecia livros jovens e não sobrenaturais, pra quem ama linguagem despojada e qualidade narrativa ao mesmo tempo, pra quem duvida que uma vida normal possa ser divertida; pra quem gosta de música alta e, é claro, curte leitura divertida.

Certamente esse livro não vai mudar sua vida, mas vai torná-la mais divertida enquanto houver páginas no caminho!

P.S.: 4 estrelas!

Resenha, Derby Girl – Shauna Cross

DERBY_GIRL_1262802833BAntes de finalmente começar a dizer algo sobre a obra é importante ressaltar que eu tinha muitas expectativas depositadas nela!
Dito isso, me sinto mais à vontade pra dizer que me decepcionei um tanto com esse livro cheio de vigor adolescente e, também, burradas e “aborrecências”. Não dá pra dizer exatamente o que me decepcionou sem antes avaliar algumas coisas…

Primeiro, o livro como um todo vende uma personagem de dezesseis anos bastante sarcástica e isso definitivamente é verdade. O sarcasmo de Bliss está bastante evidente em todos os curtos capítulos, contudo, isso não é o suficiente para fazer rir. Talvez apenas eu espere risadas através de sarcasmo, mas tudo bem, o fato é que a protagonista mente, se indigna, desrespeita, desobedece, tem um comportamento pra lá de condenável e é daí que vem seu sarcasmo. (Aqui devo entrar pra dizer: uso também muita ironia, mas pra isso não preciso ser como a Bliss.

Segundo, a história na verdade carece de história. Se alguém espera algo sobre Roller Derby (o esporte mal explicado que praticamente nomeia o livro) ou aventuras amorosas de uma garota, pode esquecer. Há, de fato, um pouco das duas coisas, mas nenhuma delas é o ponto da história. E qual é esse ponto? Difícil dizer com certeza, mas eu compreendi que tudo é muito mais sobre adolescência do que sobre qualquer outra coisa. O final, inclusive, me ajudou bastante nessa concepçãoclusão.

Terceiro, o ritmo desenfreado. É até pertinente que um livro com patins e alta velocidade seja narrado num ritmo frenético, mas algumas situações ficam atrapalhadas quando narradas muito rapidamente. O foco muda de um jeito veloz que somente em algumas cenas incomoda. E uma dessas cenas é o final brusco e quase difícil de engolir; onde opiniões e decisões mudam rápido demais só pra poder fechar com a tal chave de ouro.

Em resumo, talvez a decepção tenha vindo da minha súbita impaciência com a impulsividade e burrices típicas de uma época que já não me pertence.

‘Derby Girl’ é recomendável: para adolescentes grandinhas, para os sarcásticos não tão exigentes quanto eu, para quem deseja uma história sem muita profundidade e alguma distração e, finalmente, pra quem acha que pode se interessar pelo Roller Derby.

Provavelmente, os já interessados no esporte esperarão mais; muito mais!

P.S.: 3 estrelas!

Resenha – Pão-de-mel (Rachel Cohn)

Pão-de-MelÉ preciso dizer que eu não gostei desse livro… No começo, é claro.

O que faz ele tão inicialmente desgostoso? Não é uma regra, claro que não. É, sim, uma opinião minha. O livro começa um tanto veloz de mais e propondo de menos. A narração é tempestuosa e trata bem o jeito rápido e afiado de um pensamento jovem como o da adolescente Cyd Charisse. Não é como se ela consiga se prender em algo pra contar ou alguém pra descrever. A rapidez com que ela muda de assunto faz parecer aquelas pessoas que começam a falar de chocolate e terminam falando de jóias em menos de cinco minutos.

E aí você tem de se perguntar: como é que isso aconteceu mesmo?
O defeito da obra de Rachel Cohn, a meu ver, são a falta de uma história pra contar e o jeito rápido de narrar para apresentar fatos e personagens no início. Depois o livro simplesmente ganha novo fôlego.

Circunstâncias na vida da personagem fazem surgir uma história e desaceleram o que antes parecia ser meio desenfreado. E o livro tem uma boa dose de cultura pop (nada muito original), certas cargas de ironia (também não originalíssimo assim) e uma protagonista totalmente insana, criativa, sonhadora, potencialmente problemática, chave de cadeia (na visão de Luis), rebelde (na visão dos pais) e descarada (na visão do antigo diretor).

Cyd Charisse é o trunfo do livro. Tem em suas mãos as idéias maravilhosas de comunidade, a consciência de não ser nem uma santinha e as tacadas que provavelmente irão te fazer rir. Ela é ótima com apelidos! E Rachel Cohn é ótima em não apostar em garotinhas virginais temerosas e melancólicas; apesar da maluca (e por vezes infantil) Cyd ser um tanto mimada.

Pão-de-mel é recomendável para: quem gosta de conhecer perspectivas singulares de uma vida em aprendizados, quem gosta de sentir que aprendeu alguma coisa no final de um livro mesmo que não seja a melhor e maior das lições, quem busca diversão despretensiosa e, finalmente, para quem um dia já teve como confidente algo que nunca teve voz audível, somente telepática…

Quase tão doce quanto um pão de mel – talvez melhor que muitos deles – assim é Pão-de-Mel. Por que não experimentar?

P.S.: 4 estrelas

Resenha – Todo garoto tem, Meg Cabot

imagesAquela velha leitura despretensiosa, sabe? Gostosa, como diria a própria Jane Harris (que ama esse adjetivo, quer dizer).

É realmente um desses livros que não tem a menor intenção de impactar ou ensinar nada, mas que quer faz sorrir na frente de palavras que se dispõem ora para demonstrar uma situação de vergonha alheia, ora para elucidar um momento “fofo”, ora para simplesmente divertir. É isso. O livro diverte.

Do mesmo jeito que divertem essas comédias românticas que só de olhar para a capa você já deslumbra o final. É bem assim! O final todo mundo já sabe ao ler as 15 primeiras páginas. O que realmente te mantém no livro são os argumentos usados para se chegar ao já sabido fim. E um livro embasado em e-mails, relatos num diário de viagem e num palmtop têm de se desdobrar eficientemente para manter um leitor, não é mesmo? Isso a Meg Cabot faz! Bem feito, viu?

Alguns argumentos são até originais porque o que realmente surpreende nesse tipo de obra é mesmo a parte central entre o começo e o fim. Tenho cá minhas dúvidas se a história é realmente tão crível quanto deveria ser. Alguns e-mails são simplesmente melhor resolvidos com um telefonema. Mas gastar com telefone pode ser caro, então… É, o excesso de e-mails pode ser crível. Sem ressalvas, então.

Todo garoto tem funciona: para quem nunca se cansa de comédias românticas, solteironas à espera do príncipe-com-defeitos-suportáveis, quem realmente só quer se divertir e, por fim, aqueles que nunca riram na frente de um livro.

Descubra o que todo garoto tem, além do óbvio, e divirta-se com o anexo grande! [Oi?]


P.S.: 4 estrelas