Scream Queens (5 primeiros episódios)

Então, eu finalmente assisti Scream Queens! Pois é, passei boa parte do meu sábado vendo a série. Cinco episódios, com cerca de 42 minutos, cada, e isso dá… enfim, não sou bom de conta. Eu sei que foi basicamente uma tarde inteira!

Minha opinião? Bom, eu não sou um grande fã de séries. Agora, por exemplo, eu não posso me orgulhar de dizer que acompanho nenhuma. E os hiatos também não surtem sobre mim nenhum tipo de sofrimento. Série para mim é um acessório que só as vezes cai bem.

Sobre isso, eu conto depois…

O importante é, agora, Scream Queens. Gente, eu não estava aguentando mais ouvir falar disso. Sério, eu nem procurei, nem ando em sites relacionados, mas… do nada, ontem, bateu uma curiosidade e eu fui lá, saciar.

Devo dizer que não entendo bem esse amor todo pela série estreante. Mas também afirmo que compreendo, um pouco. Para mim, Scream Queen é o tipo de coisa que eu sei que não é bom mas me obrigo a ver mesmo assim. Sério, logo no começo das referências que suguei da timeline do Face, de comentários aleatórios de ninguém importante, enfim, eu ouvi que a série era uma espécie de Pânico com alguma coisa.

É, essas coisas que misturam referências exercem certo fascínio sobre mim. Tipo Pretty Little Liars, que logo foi apontada como Gossip Girl + Desperate Housewives. Legal! Comecei os livros e gostei…

Agora sobre Scream Queen… gente, não dá. Não tem nada de Pânico ali. Mas de Todo mundo em pânico, isso sim. As mortes são bizarras! Todas elas, sem exceção. E não um bizarro de nojento ou coisa assim, mas bizarro de malfeito, engraçado pelos motivos errados, sei lá.

Eu pessoalmente gostaria muito se a série apostasse no humor negro comum em todas as outras cenas, menos nas de perseguição. Porque, sabe, é evidente que a intenção era fazer uma série de humor e horror que prometesse risada e sarcasmo, mas que também deixasse um suspense, uma ansiedade.

E isso simplesmente não há! É puro e simples riso. Nenhuma perseguição, absolutamente nenhuma, causa uma expectativa. A não ser, claro, se a pessoa vai viver ou não. E se vai, que burrada levará a isso.

Claro, algumas cenas são propositalmente puro humor, como a morte de Ariana Grande – o “nome” da personagem é Chanel-número-alguma-coisa. E tem tanto crítica quanto humor negro naquela cena. Mas algumas tentam criar uma expectativa que é vã. A série, em resumo, é sem-noção e ponto.

Mas sabe, eu vou continuar a ver até que me canse. Tem uns ganchos, até agora, largados por aí que me interessam. O episódio 4, por exemplo, foi muito bom. E embora as razões e histórias pareçam bem costuradas, no fundo eu as sinto como bem fracas.

Mas há pontos positivos! Tem tanta referência pop lá que eu poderia ficar rindo só disso. Tem referência a vlogs, Taylor Swift, Crepúsculo, Instagram, popularidade e basicamente tudo que envolve a vida adolescente (ou jovem, né?). E tudo isso com um sarcasmo que deixa evidente que a série ri não só de si mesma, mas de nós todos.

Tem tantos tipos exageradamente sem-noção ali. As tintas são carregadas sobretudo naquele âmbito de futilidade que circunda as personagens da Kappa Kappa Tau. Não que no mundo real elas não possam existir, claro (até porque a fraternidade é mesmo real), mas porque é complicado levar qualquer coisa ali a sério.

Acho que a maior qualidade da série, por exemplo, é não se levar a sério. Então porque eu deveria?!

Por ora, eu continuo. Mas já digo: não é nem de longe algo realmente que valha à pena gastar uma tarde inteira.